5 de set. de 2011






A INTERNET E A NOVA REVOLUÇÃO NA COMUNICAÇÃO MUNDIAL


A primeira grande revolução na comunicação aconteceu quando o homem desenvolveu a linguagem, como tentativa de comunicar-se com seus semelhantes e sucesso na luta pela sobrevivência. A linguagem permitiu que a humanidade conseguisse transmitir o conhecimento adquirido, aperfeiçoando a forma de apreender o mundo pelas primeiras comunidades. Alguns séculos mais tarde, a linguagem teve seus sons codificados em símbolos, e posteriormente em alfabetos. Com a criação desta nova convenção, teve início a civilização como a conhecemos hoje. A escrita permitiu que o conhecimento ultrapassasse a barreira do tempo e que a mensagem pudesse existir independente de um emissor, podendo ser recebida a qualquer momento por alguém que soubesse decifrar o código. Permitiu também a organização linear do pensamento, base da inteligência e cultura dos séculos seguintes. Com a escrita desenvolveu-se também a ciência, criando várias raízes de conhecimento científico e desenvolvendo a civilização. Com a ciência, o espaço pôde ser reconfigurado, medido, transformado. A distância passou a ser algo concreto, passível de ser medido. A escrita também esteve intimamente ligada com a transmissão e desenvolvimento da cultura dos povos. E a cultura com o desenvolvimento também da sociedade e da vida social. O impacto da escrita na vida do homem foi tão forte que até hoje os historiadores determinam o fim da Pré-história e o início da História, ou seja, da civilização e do desenvolvimento pela provável data da invenção da escrita.

Tamanha reviravolta está sendo revivida neste final de século. Com o surgimento de um novo meio de comunicação, o mais completo já concebido pela tecnologia humana: a Internet. O primeiro meio a conjugar duas características dos meios anteriores: a interatividade e a massividade. O primeiro meio a ser, ao mesmo tempo, com o alcance da televisão, mas com a possibilidade de que todos sejam, ao mesmo tempo, emissores e receptores da mensagem. É a aldeia global de McLuhan concretizada muito além do que ele havia previsto. Uma aldeia repletas de vias duplas de comunicação, onde todos pode construir, dizer, escrever, falar e serem ouvidos, vistos, lidos. Com o surgimento deste novo meio, diversos paradigmas começam a ser modificados e nossa sociedade depara-se com uma nova revolução, tanto ou mais importante do que a invenção da escrita. O paradigma do pensamento linear está sendo superado por um novo paradigma: o pensamento hipertextual, que organiza-se sob a forma de associações complexas, considerado muito mais apto e completo para descrever e explicar os fenômenos do que o linear. Ao mesmo tempo, o advento do ciberespaço, um espaço novo, não concreto, mas igualmente real sugere uma reconfiguração dos espaços já conhecidos, das relações entre as pessoas e da própria estrutura de poder. Como meio de comunicação, a Rede, como também é conhecida, veio a preencher o coração da Sociedade da Informação, imaginada e criticada por pensadores como CASTELLS(1999). A informação passa a constituir a matéria-prima de nossa sociedade, fonte não apenas de capital, mas também de poder. E um espaço inteiramente constituído de informação, como a Internet, passa a ter um papel central nessa nova sociedade, tanto em termos de circulação de capital, como em termos de reconfiguração do espaço e das relações sociais. Este espaço, denominado por muitos como ciberespaço, ou espaço virtual é o cerne da revolução desta virada de século. O ciberespaço é um não-lugar. Não concreto, não físico, mas real.

Neste artigo, tentaremos explicitar porque consideramos a Internet, neste final de século e, mais especificamente, o que ela proporciona, a Comunicação Mediada por Computador (CMC), como a mais profunda revolução na comunicação desde a invenção da escrita.

A REVOLUÇÃO ANUNCIADA

Nenhum meio de comunicação foi, como já explicamos, tão poderoso e causou tantas e tão profundas modificações na sociedade quanto a escrita. Todos proporcionaram, de modo mais ou menos contundente modificações na sociedade e na visão de mundo das pessoas. Fundamentalmente, todos contribuíram para a redução do espaço, ou seja, para a rapidez e eficiência da comunicação entre as pessoas em localidades diferentes. Segundo McLuhan, os meios de comunicação atuam como extensões das capacidades naturais dos seres humanos. A televisão mostra aquilo que não podemos ver fisicamente, mas através dela, como uma extensão de nossos olhos. O rádio trouxe as notícias das quais não tínhamos conhecimento, como uma extensão dos nossos ouvidos. O telefone nos permitiu levar a voz a uma distância infinitamente maior do que jamais se havia pensado. E assim sucessivamente, cada meio representou uma extensão de uma capacidade natural dos seres humanos. A Internet, no entanto, através da Comunicação Mediada por Computador, proporcionou a extensão de várias capacidades naturais. Não apenas podemos ver as coisas que nossos olhos naturalmente não vêem. Podemos interagir com elas, tocá-las em sua realidade virtual, construir nossos próprio raciocínio não linear em cima da informação, ouvir aquilo que desejamos, conversar com quem não conhecemos. Fundamentalmente, podemos interagir com o que quisermos.

Autores como LOGAN (1999) definiram a Comunicação Mediada por Computador como uma nova e importantíssima linguagem. Para LOGAN, todo o desenvolvimento da humanidade deu-se sobre as tentativas de organização da complexidade e do caos da realidade que circundava os primeiros seres humanos. Assim, como tentativas de organizar todo o seu raciocínio e a sua compreensão do mundo, surgiram a fala, a escrita, a matemática, a ciência, a informática e por fim, a sexta linguagem, a Internet. Cada linguagem surgia quando a anterior não era mais suficiente para explicar os fenômenos. LOGAN utiliza-se de uma perspectiva física e matemática (da teoria do caos) e humana (teoria da linguagem e as idéias de MCLUHAN) para definir a evolução da linguagem.

Além disso, a Internet apresenta uma convergência de mídias. No computador já é possível assistir televisão, ouvir rádio ou ler jornal... Enfim, todas as mídias tradicionais com o plus da interatividade. Logo, enquanto usuários da Rede, cada indivíduo é um emissor massivo em potencial. Pode difundir mensagens e idéias através de e-mail, chats ou mesmo em listas de discussão e websites. Pode difundir sua música através da gravação da mesma em um formato que seja manipulável através da Internet. Pode gravar um vídeo em uma câmera digital e divulgá-lo. Enfim, as possibilidades são inúmeras. Cada indivíduo é um emissor e um receptor simultaneamente na Rede.

A RECONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO

Uma das características mais profundas da influência de um meio de comunicação nas sociedades é a reconfiguração dos espaços percebidos por esta sociedade. Isso porque a comunicação reduz as distâncias e permite que as pessoas aproximem-se. Não em uma perspectiva concreta, obviamente, mas em uma perspectiva de percepção. Com a Internet essas distâncias tornam-se ínfimas. Isso porque agora não é mais possível apenas ter "acesso" a informações de lugares distantes. É possível também alterá-las. No ciberespaço, não existem distâncias físicas. Essa característica da não-geograficabilidade do espaço em que se age e interage é inovadora e diferencial na CMC. É possível conversar com alguém que esteja há milhares de quilômetros, receber arquivos, trocar fotos, tudo em questão de segundos. A distância geográfica é pulverizada pela comunicação. No mundo virtual, é possível tocar, sentir, ver, ouvir e interagir com elementos que estão localizados há milhares de quilômetros. No ciberespaço, não há distância. A geografia fica em segundo plano.

Com isso, muitos pesquisadores têm observado que nossa noção de espaço vai sendo drasticamente modificada. Não se trata mais de uma aldeia global, mas sim de uma comunidade global.

Além disso, a organização da própria informação no ciberespaço faz com que a noção de território que permeou nossas idéias por séculos seja superada. Hoje em dia, profissionais do Direito em todo o mundo encontram dificuldades ao lidar com as questões territoriais globais. Como equacionar um problema de direito autoral, onde o elemento pirata é francês, mas encontra-se hospedado em um país onde a pirataria não é crime e realiza ações criminosas no Brasil? Além de diminuir as distâncias e permitir o transporte de informações de uma maneira quase instantânea, o ciberespaço proporciona uma reconfiguração da noção de espaço geográfico, em cima de um novo espaço, não geográfico, que supera as fronteiras do mundo físico.

A INTERNET COMO MODIFICADORA DAS RELAÇÕES SOCIAS E AS COMUNIDADES VIRTUAIS

Talvez um dos pontos mais importantes seja a reorganização dos hábitos de socialização que a Internet proporciona. A análise da Internet como fator modificador das relações sociais é principalmente enquadrada, em nosso ponto de vista, pelo estudo das comunidades virtuais, como forma mais pura de conseqüência da interação entre o humano e o ciberespaço. A mudança de paradigmas que o surgimento da Rede trouxe para o mundo acabou por trair os conceitos de comunidades tradicionais. Não há interação física. Não há proximidade geográfica: Estas comunidades estruturam-se fundamentalmente sobre um único aspecto: o interesse em comum de seus membros. A partir deste interesse, as pessoas conseguiriam criar entre si relações sociais independentes do fator físico, e com o tempo essas relações tornar-se-iam de tal forma poderosas que poderiam ser classificadas como laços comunitários. Estruturadas sobre um locus virtual, não físico e nem real, essas comunidades surgiriam através da interação puramente comunicativa entre seus membros. REINGHOLD (1997), um dos pioneiros na identificação deste fenômeno, descreveu sua experiência na rede "The Well", contanto como o sentimento comunitário permeava todos os participantes dos fóruns e de como estas relações a princípio virtuais foram estendidas para o mundo real. Ou seja, através das comunidades virtuais, a Internet estaria atuando como meio de encontro e formação de grupos sociais. O que é evidente, se verificarmos a existência de grandes redes articuladas internamente à grande rede, no limbo de uma existência, que divulgam informações e atuam como ponto de encontro para pedófilos, hackers ou mesmo, crackers. A este respeito, fazemos menção a uma teoria um pouco antiga, de RAY OLDENBURG, sobre o desaparecimento dos terceiros lugares na América. Segundo ele, em sua análise da sociedade norte-americana, a vida cada vez mais atribulada das pessoas, o surgimento das metrópoles e o crescimento da violência estariam contribuindo para o desaparecimento dos lugares mais fundamentais para as sociedades humanas: os terceiros lugares, lugares lúdicos, de prazer e lazer. OLDENBURG diz que existem basicamente três categorias de lugares essenciais para o indivíduo: os primeiros que compreenderiam seus lares, onde criam relações entre os membros de sua família; os segundos, os do trabalho, onde nascem relações profissionais; e os terceiros, aqueles que estimulariam o lazer, sendo os mais propícios para o surgimento de relações sociais. Com o desaparecimento destes lugares, estaria havendo uma queda no sentimento de comunidade, levando a uma exacerbação do individualismo e ao fim do social. Entendendo por este lado, a Rede teria propiciado o renascimento dos terceiros lugares, num momento onde o medo da violência e o desaparecimento desses lugares seria um fenômeno mundial, desta vez como lugares virtuais, que revelaram-se propícios para a retomada de laços sociais que levam ao surgimento das comunidades. Ou seja, seria uma reação ao individualismo pregado pelo capitalismo, um retorno ao sentimento comunitário que auxiliou as comunidades humanas na sobrevivência e perpetuação da espécie por muitos séculos. O que observamos aqui é, portanto, uma nova forma de estabelecer laços sociais, de reunir pessoas sob a forma de uma comunidade. Essa modificação é muito importante pois derruba o paradigma geográfico das comunidades, graças à reconfiguração do espaço proporcionada pelo ciberespaço.

UM NOVO GOVERNO?

A Internet propicia uma comunicação entre muitos e para muitos. Talvez porque muitas pessoas podem interagir com muitas pessoas, neste meio é que teóricos como PIERRE LÈVY consigam ver na Internet um futuro democrático para a humanidade. Oras, a idéia da "democracia eletrônica" não é de todo impossível e utópica. Se de um lado a Rede oferece efetivamente a chance, ao cidadão comum, de articular-se com outras pessoas através de seus campos de interesse, de outro, este acesso ainda é um tanto o quanto restrito. E a idéia tem recebido críticas ferrenhas, estruturadas sobre dois aspectos fundamentais: a Internet como fruto do capitalismo não poderia opor-se a ele; e o acesso a Internet não é democrático, especialmente para os países do chamado Terceiro Mundo.

Outros teóricos, no entanto, vêem na Internet o surgimento de uma grande transformação política, através do surgimento, não de uma democracia, mas de uma tecnocracia, onde a técnica comanda tudo e todos. Este novo sistema seria a superação do capitalismo, criado a partir do surgimento de uma nova aristocracia: a dos digerati Estas pessoas seriam aqueles que dominariam a técnica, pioneiros no desenvolvimento das máquinas, das tecnologias e em sua aplicação para o bem da humanidade, rumo à "Sociedade da Informação’". Esta ideologia não pregaria a dominação de uns por outros. Ao contrário, a era dos digerati beneficiaria a todos. Eles "transformariam as restrições do fordismo em liberdades da sociedade da informação". (BARBROOK, 1999) A participação democrática dar-se-ia de forma pessoal e não mais representativa, através de ágoras virtuais, onde a cidadania poderia ser exercida livremente e destituida de intermediários. BARBROOK (1999) observou ainda que toda esta afluência do digital sobre o sistema nada mais seria do que uma reinvenção do capitalismo, desta vez não um capitalismo marxista ou stalinista, mas uma outra forma de comunismo. O autor faz um paralelo entre os discursos do comunismo da Revolução Russa e a tecnocracia pregada pelos adeptos do Vale do Silício.

CONCLUSÃO

Vivemos no último segundo. Na virada do milênio. No século das revoluções. Por isso, neste artigo, procuramos reunir teóricos que coloca a Internet como centro de uma nova revolução na comunicação mundial. O objetivo foi mostrar que os antigos paradigmas que utilizávamos para ver e avaliar os fenômenos que nos rodeiam talvez estejam sendo modificados mais rápido do que sequer imaginamos. Discutimos e selecionamos algumas das principais revoluções apontadas pelos teóricos que escrevem sobre a Internet nos últimos tempos. Pretendemos sim, suscitar a discussão e a formulação de novos hipertextos sobre a realidade e as transformações que estamos vivendo. A Internet é o meio mais revolucionário de que já tivemos notícia sim. Primeiro por causa de suas características peculiares, que explicamos no decorrer do artigo. Segundo porque permitiu uma reconfiguração do nosso sistema de pensamento e mais ainda, da nossa idéia de comunicação, base de nossa sociedade. Resta saber ainda o quanto essa revolução poderá atingir o nosso futuro.Irene

30 de ago. de 2011

Internet, Informação e Conhecimento

Internet, Informação e Conhecimento

O Brasil é o oitavo país mais conectado à internet do mundo. Segundo a Agência Brasil, em janeiro de 2004 o país possuía 3,1 milhões de computadores ligados à rede. Ocupamos o terceiro lugar nas Américas e o primeiro na América Latina. Temos o dobro do número de computadores conectados no México (1,3 milhão), o outro país do continente listado no ranking, na 15ª posição. Estão à frente do Brasil os Estados Unidos, Japão, Itália, Reino Unido, Alemanha, Holanda e Canadá, nesta ordem.

Por outro lado, dados do painel do Ibope/NetRatings, divulgados na segunda-feira (27/9), indicam que os 12,02 milhões de usuários ativos da internet em agosto de 2004 (11,6 milhões em julho), no Brasil, bateram mais um recorde em tempo de uso em seus domicílios – com 13hs58min/mês. Só ficaram menos tempo navegando que os japoneses, com 14hs26min. Os americanos estão em terceiro lugar, com 13hs40min. No último ano, os brasileiros aumentaram o uso domiciliar da web em 24,1% (foram 11hs15min em agosto de 2003).

Números como esses têm aparecido com freqüência na mídia e, independente do perfil elitista da maioria dos usuários, nos remetem a uma questão que raramente é discutida quando se fala na nova "sociedade do conhecimento" ou "economia do conhecimento" – e, sobretudo, quando se divulgam os inegáveis avanços que a crescente utilização da internet provoca. Trata-se da diferença fundamental entre informação e conhecimento.

Fatores políticos

Recorro a um precioso ensaio dos professores James Carey e John Quirk, da Universidade de Illinois-Urbana, EUA. Escrito originalmente na década de 1970 e publicado há alguns anos em português ("A história do futuro", Comunicação&política, nova série, volume III, nº 1, janeiro-abril, 1996; págs 102 a 123), mesmo referindo-se às tecnologias de comunicações em geral e não particularmente à internet que ainda engatinhava, permanece atual e instigante. Dizem eles:

Nos escritos sobre as novas tecnologias de comunicações, raras vezes a relação entre informação e conhecimento é articulada de modo adequado, porque ela simplesmente não é reconhecida como um problema. Informação e conhecimento são geralmente considerados como idênticos e sinônimos. Assume-se que a realidade consiste de dados ou bits de informação, e que esta realidade é, em princípio, registrável e armazenável. Portanto, [assume-se que] é possível, também em princípio, para um usuário [dessas novas tecnologias] saber tudo ou pelo menos ter acesso a todo o conhecimento.

Mas...

(...) o conhecimento, no final das contas, é paradigmático. Ele não surge na experiência em forma de dados. Não existe uma coisa chamada "informação" sobre o mundo fora dos sistemas conceituais que criam e definem o mundo no próprio ato de conhecê-lo.

Acrescentam os professores que esse conhecimento paradigmático está presente exatamente nos sistemas de informação...

(...) contidos nos programas de computadores, nos instrumentos estatísticos, no armazenamento de informações e nos códigos de recuperação, nas teorias técnicas que pré-definem a informação, e, talvez ainda mais importante, nos sistemas de oposições binárias, esta língua franca da ciência moderna.

Ainda mais importante...

(...) os paradigmas não são independentes de propósitos e distorções exteriores; eles expressam em linguagem técnica um raciocínio impregnado de valores. Os sistemas de informação por computador não são apenas meros instrumentos de registrar informações objetivas. Eles são emanações de atitudes e esperanças.

E, concluem, a própria...

(...) "idéia de informação" é um outro modo de desconsiderar fatores políticos reais como classe, status e poder.

Experiência coletiva

É preciso, portanto, que a enorme potencialidade de acesso à informação representada pelo computador e a divulgação de números relativos à utilização crescente da internet não nos iludam com relação ao verdadeiro acesso ao conhecimento. Não podemos sucumbir a uma epistemologia barata que equaciona disponibilidade de informação com aumento automático de conhecimento.

O conhecimento, ademais de paradigmático, não é neutro. Impregnado de valores e propósitos, é através dele que se organizam as informações que estão disponíveis na internet, da mesma forma que é através dele que se pode construir os sentidos do fluxo permanentemente de informações difundidas pela mídia.

Nunca será demais lembrar que somente uma educação fundada na experiência coletiva de transformação do mundo é capaz de fazer brotar o conhecimento emancipador. Internet significa, sim, mais informação disponível. Mas informação não é igual a conhecimento.Irene

26 de ago. de 2011

Para que serve a Internet,e os seus benefícios.

"PARA QUE SERVE A INTERNET?
A Internet, logo a seguir à invenção da imprensa, tem sido considerada a mais importante descoberta. Essencialmente a Internet serve para:
- Partilhar informação
- trocar e exprimir ideias e opiniões
- comunicar com o mundo.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA INTERNET?
1) Permite disponibilizar informação
- A Internet facilita a criação, edição e distribuição de conteúdos.
- Pode aceder-se e enviar grande quantidade de informação.
- A Internet é como uma grande revista na qual há informação sobre qualquer tema. Esta riqueza de informação é boa porque nos permite aceder a um amplo leque de materiais sem que tenhamos de nos deslocar para os encontrar.
2) Internet engloba/abrange/reúne todo o mundo
A Internet é uma grande rede, sem fronteiras geográficas, que permite que saibamos o que se passa no mundo. Oferecemos a possibilidade de trocar informações, notícias, experiências de todo o tipo com gente de todas as partes.
3) Tem um custo baixo
O acesso à rede a partir de casa é cada vez mais facilitado, bem como a partir da escola. Há cada vez mais lugares públicos onde o acesso à Internet é gratuito, como por exemplo as bibliotecas, os espaços Internet.Irene

19 de ago. de 2011

Internet- Bom ou Ruim???
- Bom A internet foi um otimo advento na vida de todos. Sem duvida. Foi uma enorme revoluvao tecnologica. Foi um grande sinal de desenvolvimento mundial. Com ela pode-se notar que o mundo pode estar todo unido ao mesmo tempo, em varias partes( se nao todas) do mundo. Isso é excelente sem duvida. Mas cuidado, vamos utilizar da internet o que devemos utilizar, não se esqueca que ai fora tem a sua vida te esperando, so esperando para você fazer suas coisas pessoais, ter seus momentos e fazer sua propria historia. Faça pesquisas, aprenda, leia bastante, se divirta, conte e escute muitas e muitas piadas, pois isso é muito relaxante, e é disso que precisamos, todo dia, para recarregarmos nossas baterias( gastas a toda hora ). Quando você se sentar na frente do pc, se esqueca do resto, mas tambem, quando sair dele, se esqueca dele. Conheça gente, se comunique, fale cante dance(atualmente ate isso é possivel huauah) pela internet. Jogue jogos com seus amigos, namore, aprenda linguas novas. Use a internet como sua amiga, e a seu favor, para fazer tudo de bom para você. Saiba encontrar os sites certos, para não perder tempo na internet, para fazer só coisas boas( uteis ou não). Nem sempre coisas inuteis sao ruins, elas podem ser muito boas, relaxantes e tranquilizadoras. Só depende de seu modo de ve-las. A internet é uma dessas coisas, nas quais você pode fazer muitas e muitas coisas e tem uma imensidao pela frente. Voce tem simplesmente que escolher o que fazer e faze-lo, nao desperdicar tempo com coisas irritantes ou chatas. O bom é se divertir mesmo, nisso todos concordam plenamente haha. Bom mesmo é descansar. Encontre sites legais e vá periodicamente a eles, para ver se encontra aquelas materias legais que so nele tem. Se divirta com a internet, e ela sera uma otima aliada para você. Irene

17 de ago. de 2011

OS PERIGOS DA INTERNET

- ALGUNS CUIDADOS A TER COM O SEU USO –

O fenómeno da Internet é, sem dúvida, algo de muito positivo, uma vez que nos abre as portas da informação global, de uma forma que não sonharíamos há alguns anos atrás. Poder ler a maioria dos jornais do mundo tocando apenas algumas teclas; ter acesso a um sem número de enciclopédias; ou simplesmente ver que filmes estão no cinema, são uma parte ínfima da vastidão de temas e materiais que se podem conseguir na Net. No entanto, quando uma porta como esta, se abre, é natural que algumas coisas negativas por ela entrem. E se algumas delas não terão uma importância por aí além, outras requerem alguns cuidados por parte de pais e educadores.

QUE PERIGOS?

Nem sempre é tarefa fácil distinguir entre aquilo que é, ou não, perigoso/ilegal. Dos riscos que “saltam à vista”, a pornografia é, desde logo, o mais conhecido. O acesso é fácil e os materiais abundam. Mais grave, a pornografia infantil é, infelizmente, outro dos problemas da Net, embora o acesso não seja tão fácil como para a primeira. Não faltam também os sites de conteúdo racista, xenófobo, ou de puro incitamento à violência. No entanto, por vezes o perigo pode vir de uma conversa aparentemente inocente tida num programa de conversa a distancia, o “chat”.

Por todas estas razões convém que crianças e adolescentes sejam orientados na sua “navegação” e que, na medida do possível, aprendam a lidar com as situações que se lhes deparem.

Alguns dos perigos mais habituais são:

o Visionamento de material impróprio (ex: pornografia)

o Incitamento à violência e ao ódio

o Violação da privacidade

o Violação da lei

o Encontros “online” com pessoas menos recomendáveis

o Drogas

O QUE FAZER?

Em primeiro lugar recomenda-se aos pais que comecem por conversar abertamente com os seus filhos, alertando-os sobre o lado negativo da Internet e aconselhando-os a evitar os seus perigos. Orientar é sem duvida melhor que proibir.

O crime também existe na Net e está configurado na lei. É assim possível apresentar queixa às autoridades, quando tal se justifique. Embora não seja fácil em algumas situações trazer os culpados perante a justiça, cada vez mais vêm a publico casos em que os criminosos são efectivamente julgados e condenados (pedofilia, tráfico de crianças, crimes informáticos, etc.)

Existem alguns meios de controlar a “navegação”, que podem restringir aquilo a que a que a criança pode ter acesso. Alguma dessa informação encontra-se “online”, quase sempre em inglês (a língua que domina a Net), mas também se pode encontrar alguma em português. Para encontrar esses conselhos deve-se usar um motor de busca e procurar, por exemplo, “perigos da Internet”, ou “a Internet e as crianças”. Alguns desses motores de busca são:

www.sapo.pt www.aeiou.pt www.altavista.com www.excite.com

ALGUMAS REGRAS QUE OS PAIS DEVEM ACONSELHAR

o Nunca digas as tuas passwords a ninguém

o Nunca dês informações sobre ti, de forma a poderes ser identificado (nome, telefone, morada, foto)

o Não abras e-mails de quem não conheças (pode conter um vírus!)

o Evita o envolvimento em discussões desagradáveis

o Abandona os “chats” se alguém for rude ou desagradável contigo

o Nunca deves ter encontros com “amigos” feitos online, sem a presença de um adulto, de preferencia os teus pais. (Na realidade não sabes quem esses amigos são)

o Comporta-te sempre de forma educada

o Pede ajuda aos teus pais e/ou aos professores quando tiveres algum problema. IRENE

10 de jul. de 2011




Os caminhos da internet - "o mapa" mostra os principais sites
Perdido na vastidão da web? O mapa mostra os principais sites da internet, organizados por critérios como categoria (linhas coloridas), afinidade e popularidade (número de acessos).
As rotas foram organizadas de acordo com o modelo clássico criado pelo inglês Harry Beck para o mapa do metrô de Londres, em 1933, e atualmente adotado em escala global. Produzido pela Information Architects, um escritório japonês de webdesign, o mapa da web reproduz as linhas do metrô de Tóquio.
A distribuição dos sites neste mapa é funcional, para facilitar a consulta. Por exemplo: em "Conhecimento" estão o Google e a Wikipédia, mas também a Apple. "São coisas diferentes, mas que se unem pela originalidade", diz Oliver Reichenstein, um dos idealizadores do mapa. Na linha preta estão os sites centrais da web. Boa viagem. Irene