30 de ago. de 2011

Internet, Informação e Conhecimento

Internet, Informação e Conhecimento

O Brasil é o oitavo país mais conectado à internet do mundo. Segundo a Agência Brasil, em janeiro de 2004 o país possuía 3,1 milhões de computadores ligados à rede. Ocupamos o terceiro lugar nas Américas e o primeiro na América Latina. Temos o dobro do número de computadores conectados no México (1,3 milhão), o outro país do continente listado no ranking, na 15ª posição. Estão à frente do Brasil os Estados Unidos, Japão, Itália, Reino Unido, Alemanha, Holanda e Canadá, nesta ordem.

Por outro lado, dados do painel do Ibope/NetRatings, divulgados na segunda-feira (27/9), indicam que os 12,02 milhões de usuários ativos da internet em agosto de 2004 (11,6 milhões em julho), no Brasil, bateram mais um recorde em tempo de uso em seus domicílios – com 13hs58min/mês. Só ficaram menos tempo navegando que os japoneses, com 14hs26min. Os americanos estão em terceiro lugar, com 13hs40min. No último ano, os brasileiros aumentaram o uso domiciliar da web em 24,1% (foram 11hs15min em agosto de 2003).

Números como esses têm aparecido com freqüência na mídia e, independente do perfil elitista da maioria dos usuários, nos remetem a uma questão que raramente é discutida quando se fala na nova "sociedade do conhecimento" ou "economia do conhecimento" – e, sobretudo, quando se divulgam os inegáveis avanços que a crescente utilização da internet provoca. Trata-se da diferença fundamental entre informação e conhecimento.

Fatores políticos

Recorro a um precioso ensaio dos professores James Carey e John Quirk, da Universidade de Illinois-Urbana, EUA. Escrito originalmente na década de 1970 e publicado há alguns anos em português ("A história do futuro", Comunicação&política, nova série, volume III, nº 1, janeiro-abril, 1996; págs 102 a 123), mesmo referindo-se às tecnologias de comunicações em geral e não particularmente à internet que ainda engatinhava, permanece atual e instigante. Dizem eles:

Nos escritos sobre as novas tecnologias de comunicações, raras vezes a relação entre informação e conhecimento é articulada de modo adequado, porque ela simplesmente não é reconhecida como um problema. Informação e conhecimento são geralmente considerados como idênticos e sinônimos. Assume-se que a realidade consiste de dados ou bits de informação, e que esta realidade é, em princípio, registrável e armazenável. Portanto, [assume-se que] é possível, também em princípio, para um usuário [dessas novas tecnologias] saber tudo ou pelo menos ter acesso a todo o conhecimento.

Mas...

(...) o conhecimento, no final das contas, é paradigmático. Ele não surge na experiência em forma de dados. Não existe uma coisa chamada "informação" sobre o mundo fora dos sistemas conceituais que criam e definem o mundo no próprio ato de conhecê-lo.

Acrescentam os professores que esse conhecimento paradigmático está presente exatamente nos sistemas de informação...

(...) contidos nos programas de computadores, nos instrumentos estatísticos, no armazenamento de informações e nos códigos de recuperação, nas teorias técnicas que pré-definem a informação, e, talvez ainda mais importante, nos sistemas de oposições binárias, esta língua franca da ciência moderna.

Ainda mais importante...

(...) os paradigmas não são independentes de propósitos e distorções exteriores; eles expressam em linguagem técnica um raciocínio impregnado de valores. Os sistemas de informação por computador não são apenas meros instrumentos de registrar informações objetivas. Eles são emanações de atitudes e esperanças.

E, concluem, a própria...

(...) "idéia de informação" é um outro modo de desconsiderar fatores políticos reais como classe, status e poder.

Experiência coletiva

É preciso, portanto, que a enorme potencialidade de acesso à informação representada pelo computador e a divulgação de números relativos à utilização crescente da internet não nos iludam com relação ao verdadeiro acesso ao conhecimento. Não podemos sucumbir a uma epistemologia barata que equaciona disponibilidade de informação com aumento automático de conhecimento.

O conhecimento, ademais de paradigmático, não é neutro. Impregnado de valores e propósitos, é através dele que se organizam as informações que estão disponíveis na internet, da mesma forma que é através dele que se pode construir os sentidos do fluxo permanentemente de informações difundidas pela mídia.

Nunca será demais lembrar que somente uma educação fundada na experiência coletiva de transformação do mundo é capaz de fazer brotar o conhecimento emancipador. Internet significa, sim, mais informação disponível. Mas informação não é igual a conhecimento.Irene

26 de ago. de 2011

Para que serve a Internet,e os seus benefícios.

"PARA QUE SERVE A INTERNET?
A Internet, logo a seguir à invenção da imprensa, tem sido considerada a mais importante descoberta. Essencialmente a Internet serve para:
- Partilhar informação
- trocar e exprimir ideias e opiniões
- comunicar com o mundo.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA INTERNET?
1) Permite disponibilizar informação
- A Internet facilita a criação, edição e distribuição de conteúdos.
- Pode aceder-se e enviar grande quantidade de informação.
- A Internet é como uma grande revista na qual há informação sobre qualquer tema. Esta riqueza de informação é boa porque nos permite aceder a um amplo leque de materiais sem que tenhamos de nos deslocar para os encontrar.
2) Internet engloba/abrange/reúne todo o mundo
A Internet é uma grande rede, sem fronteiras geográficas, que permite que saibamos o que se passa no mundo. Oferecemos a possibilidade de trocar informações, notícias, experiências de todo o tipo com gente de todas as partes.
3) Tem um custo baixo
O acesso à rede a partir de casa é cada vez mais facilitado, bem como a partir da escola. Há cada vez mais lugares públicos onde o acesso à Internet é gratuito, como por exemplo as bibliotecas, os espaços Internet.Irene

19 de ago. de 2011

Internet- Bom ou Ruim???
- Bom A internet foi um otimo advento na vida de todos. Sem duvida. Foi uma enorme revoluvao tecnologica. Foi um grande sinal de desenvolvimento mundial. Com ela pode-se notar que o mundo pode estar todo unido ao mesmo tempo, em varias partes( se nao todas) do mundo. Isso é excelente sem duvida. Mas cuidado, vamos utilizar da internet o que devemos utilizar, não se esqueca que ai fora tem a sua vida te esperando, so esperando para você fazer suas coisas pessoais, ter seus momentos e fazer sua propria historia. Faça pesquisas, aprenda, leia bastante, se divirta, conte e escute muitas e muitas piadas, pois isso é muito relaxante, e é disso que precisamos, todo dia, para recarregarmos nossas baterias( gastas a toda hora ). Quando você se sentar na frente do pc, se esqueca do resto, mas tambem, quando sair dele, se esqueca dele. Conheça gente, se comunique, fale cante dance(atualmente ate isso é possivel huauah) pela internet. Jogue jogos com seus amigos, namore, aprenda linguas novas. Use a internet como sua amiga, e a seu favor, para fazer tudo de bom para você. Saiba encontrar os sites certos, para não perder tempo na internet, para fazer só coisas boas( uteis ou não). Nem sempre coisas inuteis sao ruins, elas podem ser muito boas, relaxantes e tranquilizadoras. Só depende de seu modo de ve-las. A internet é uma dessas coisas, nas quais você pode fazer muitas e muitas coisas e tem uma imensidao pela frente. Voce tem simplesmente que escolher o que fazer e faze-lo, nao desperdicar tempo com coisas irritantes ou chatas. O bom é se divertir mesmo, nisso todos concordam plenamente haha. Bom mesmo é descansar. Encontre sites legais e vá periodicamente a eles, para ver se encontra aquelas materias legais que so nele tem. Se divirta com a internet, e ela sera uma otima aliada para você. Irene

17 de ago. de 2011

OS PERIGOS DA INTERNET

- ALGUNS CUIDADOS A TER COM O SEU USO –

O fenómeno da Internet é, sem dúvida, algo de muito positivo, uma vez que nos abre as portas da informação global, de uma forma que não sonharíamos há alguns anos atrás. Poder ler a maioria dos jornais do mundo tocando apenas algumas teclas; ter acesso a um sem número de enciclopédias; ou simplesmente ver que filmes estão no cinema, são uma parte ínfima da vastidão de temas e materiais que se podem conseguir na Net. No entanto, quando uma porta como esta, se abre, é natural que algumas coisas negativas por ela entrem. E se algumas delas não terão uma importância por aí além, outras requerem alguns cuidados por parte de pais e educadores.

QUE PERIGOS?

Nem sempre é tarefa fácil distinguir entre aquilo que é, ou não, perigoso/ilegal. Dos riscos que “saltam à vista”, a pornografia é, desde logo, o mais conhecido. O acesso é fácil e os materiais abundam. Mais grave, a pornografia infantil é, infelizmente, outro dos problemas da Net, embora o acesso não seja tão fácil como para a primeira. Não faltam também os sites de conteúdo racista, xenófobo, ou de puro incitamento à violência. No entanto, por vezes o perigo pode vir de uma conversa aparentemente inocente tida num programa de conversa a distancia, o “chat”.

Por todas estas razões convém que crianças e adolescentes sejam orientados na sua “navegação” e que, na medida do possível, aprendam a lidar com as situações que se lhes deparem.

Alguns dos perigos mais habituais são:

o Visionamento de material impróprio (ex: pornografia)

o Incitamento à violência e ao ódio

o Violação da privacidade

o Violação da lei

o Encontros “online” com pessoas menos recomendáveis

o Drogas

O QUE FAZER?

Em primeiro lugar recomenda-se aos pais que comecem por conversar abertamente com os seus filhos, alertando-os sobre o lado negativo da Internet e aconselhando-os a evitar os seus perigos. Orientar é sem duvida melhor que proibir.

O crime também existe na Net e está configurado na lei. É assim possível apresentar queixa às autoridades, quando tal se justifique. Embora não seja fácil em algumas situações trazer os culpados perante a justiça, cada vez mais vêm a publico casos em que os criminosos são efectivamente julgados e condenados (pedofilia, tráfico de crianças, crimes informáticos, etc.)

Existem alguns meios de controlar a “navegação”, que podem restringir aquilo a que a que a criança pode ter acesso. Alguma dessa informação encontra-se “online”, quase sempre em inglês (a língua que domina a Net), mas também se pode encontrar alguma em português. Para encontrar esses conselhos deve-se usar um motor de busca e procurar, por exemplo, “perigos da Internet”, ou “a Internet e as crianças”. Alguns desses motores de busca são:

www.sapo.pt www.aeiou.pt www.altavista.com www.excite.com

ALGUMAS REGRAS QUE OS PAIS DEVEM ACONSELHAR

o Nunca digas as tuas passwords a ninguém

o Nunca dês informações sobre ti, de forma a poderes ser identificado (nome, telefone, morada, foto)

o Não abras e-mails de quem não conheças (pode conter um vírus!)

o Evita o envolvimento em discussões desagradáveis

o Abandona os “chats” se alguém for rude ou desagradável contigo

o Nunca deves ter encontros com “amigos” feitos online, sem a presença de um adulto, de preferencia os teus pais. (Na realidade não sabes quem esses amigos são)

o Comporta-te sempre de forma educada

o Pede ajuda aos teus pais e/ou aos professores quando tiveres algum problema. IRENE